2 de junho de 2017

Não fazer aos outros o que não gostas que te façam a ti


Hoje foi um dos dias que tive de voltar a ler este texto.
Há dias difíceis, são o acumular de semanas e meses difíceis. Nestas alturas, por muito que não queiramos vamos a baixo. Ficamos sem forças para responder aos desafios diários como o que deveríamos fazer.

Nos momentos em que mais preciso de ajuda é quando me fecho na minha concha. Mesmo sem querer afasto os que melhor me querem e que poderiam ser o meu melhor suporte nas alturas difíceis. À minha fragilidade acrescento a solidão de ver afastados os meus entes mais queridos.

Tenho de conseguir reagir melhor a estas situações. Já sou uma mulher com mais de quarenta anos. Preciso de ter o discernimento de não afastar os mais próximos, por muito mal que me sinta, cansada possa estar ou esgotada. É mais fácil dizê-lo do que fazê-lo. Por isso é importante escrever. Para que mais tarde possa voltar a ler.

Há lições de vida que nos custam a aprender. Só nos prejudicamos com isso. Se não conseguirmos aprender e integrar, a vida encarrega-se de nos oferecer problemas maiores de forma a termos uma nova oportunidade de aprender e fazer melhor.

Já passei por muitos obstáculos, sem nunca desistir. Não será agora que baixarei os braços. Lutarei com todas as forças que tenho e com aquelas que ainda terei de arranjar. Tudo não passa de uma nova provação, de uma nova oportunidade para me manter firme e fiel aos meus valores.

Não será por me fazerem mal que eu retribuirei esse mal a quem mo inflige. Preciso de me manter ereta, de coluna firme e honesta. Se alguém não procede bem, eu irei agir da melhor forma possível até ao fim.

Sempre vivi com o lema "Não fazer aos outros o que não gostas que te façam a ti". Não vai ser agora que agirei de forma diferente.


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